(Imagem tirada do Jardim Portas do Sol)
"ENTRE DUAS MURALHAS"
Ficam contigo, as simples lembranças desse olhar,
que balançavam entre palavras, e silêncios perdidos
como aves sem trigo, em melodias de versos lidos,
ouvia-se o tocar do vento nesse tempo a palpitar!
Passeavas no vento, e com rumo seguias já o caminho
onde das muralhas, se deslumbra o serpentear do rio
no enlace do manto verde do milho, fez-se um mistério
onde a luz fosca do sol adormeceu nesse mansinho!
Em teu pálido rosto contam-se os fios de um luar,
de uma existência ferida, que recorda mil sombras
colhidas em primaveras, de sereias feitas ao mar!
Hoje nas Portas do Sol, os olhos repousam num Sem-Fim
como melodia de um poema, feito sem verso nem fados
porque nesse fado, o meu sonho foi apenas um jardim!
(Elly)
Está lindo, minha querida amiga.
ResponderEliminarTu estás a ficar especialista em sonetos. Estava a ler e estava a imaginar-me nas Portas do Sol, ex-libris da minha cidade.
Beijinhos e mais uma vez parabéns...Mu@@@@@@@@@@@
Lindo poema.
ResponderEliminarBeijos
Olá Ana e Eduardo...
ResponderEliminarObrigado por ter gostado do poema...
Na minha modesta opinião também o considero lindo. A inspiração do jardim e a beleza que se deslumbra é um olhar com olhos de ver...Algo nos sensibiliza. Uma boa recordação de Santarém!!
Recomenda-se uma visita às Portas do Sol!
Elly